quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Papel de Seguro


Pegando na notícia publicada via online pelo jornal "Destak":

""Quero que portugueses saibam que há limitações na atividade como líder da oposição porque honro o memorando" -- Seguro

09 | 02 | 2012 22.30H

O secretário-geral do PS afirmou hoje que existem "limitações" à sua atuação enquanto "líder da oposição" por "honrar o memorando" assinado com a 'troika', defendendo que um líder político deve "olhar para os interesses do país".

"Aquilo que eu quero é que os portugueses saibam que há limitações na minha atividade como líder da oposição porque eu honro o memorando, porque é importante honrar os compromissos que o Estado português assina", afirmou António José Seguro.

Em entrevista à RTP, o líder do PS disse querer "explicar aos portugueses qual é o espaço político que o PS" e ele próprio em particular têm "para fazer oposição" ao Governo PSD/CDS-PP."


Aqui está a resposta a todos aqueles que têm vindo a criticar a actuação do actual secretário-geral do Partido Socialista.
A meu ver, este líder da oposição tem tido um papel relevante naquilo que é evitar uma crise política inútil. Quem tem a oportunidade de escolher os governantes, é o povo através do voto, e esse, escolheu atribuir vitória ao PSD que formou coligação de maioria absoluta com o CDS.
No próprio dia, o até então Primeiro-Ministro e candidato derrotado à eleição, José Sócrates, demitiu-se. Marcadas eleições, os militantes do PS escolheram António José Seguro. Este secretário-geral optou pelo caminho do diálogo, da negociação, da reflexão, e não do radicalismo da oposição, oposição inconsciente, que desprestigie a imagem do país. Não, já que tomou conta de um lugar ao qual sabe que está com acção limitada, à que fazê-lo de forma digna.
Já que a bancada parlamentar não foi escolhida por ele, o PS assinou um memorando de entendimento ao qual ele não concorda com certas(quase todas) medidas, à que optar pela responsabilização política e alternativa credível a longo prazo, o chamado "arrumar a casa" em linguagem simples, uma vez que estamos sob maioria absoluta e à priori não teremos alterações a esse nível nos próximos 4 anos!
Por isso, o caminho, é não seguir o exemplo grego! Mas sim de oposição consciente e responsável!

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